"O USO DO CELULAR NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO DO LÉXICO" Projeto de Mestrado-Letras
- Profª. Letícia Maria P. S
- 19 de jan. de 2020
- 35 min de leitura
Orientadora: Professora Drª. Adriana Cristina Cristianini - UFU
Atividades desenvolvidas em sala de aula, tendo como recurso pedagógico o celular para o ensino do léxico
Modalidade: Ensino Fundamental final.
Série: 9º ano 2019
Componente curricular: Língua Portuguesa.
Eixo: Linguagens e suas tecnologias.
Tema: Ampliação do léxico através do estudo da língua oral e escrita e prática de produção de textos orais e escritos, por meio do uso do celular com ferramenta didática.
Conteúdo: Conhecimento, ampliação e domínio do léxico para a interpretação de textos.
Duração: 09 módulos
Objetivos:
# Possibilitar o acesso ao conhecimento, ampliação e domínio do léxico para a interpretação de textos, através de atividades de pesquisa e interação comunicativa em sala de aula, tendo como instrumento de pesquisa o uso do celular.
# Identificar a origem dos vocábulos que compõem as expressões populares indicadas, percebendo se houve e como houve deslocamento do sentido original dos vocábulos de modo a formar um novo enunciado.
# Elaboração de blog para exposição na escola, com vistas a divulgar os resultados da atividade.
Levantamento de conhecimentos prévios: conversa informal sobre a importância do conhecimento e domínio do léxico para a interpretação de textos.
Estratégias: Leitura de material; Aula expositiva ministrada pela professora; Leitura, compreensão e interpretação de textos em que aparecem as expressões propostas; Produção individual de texto com as expressões estudadas. Pesquisa realizada pelos alunos, tendo como recurso dessa pesquisa o celular, e posteriormente, apresentação oral e/ou escrita, do que foi pesquisado, para os colegas e professores.
Divulgação das pesquisas em um blog, que será desenvolvido pela turma e professora responsável pelo projeto. Esse blog estará aberto para novas postagens, sempre sob a supervisão da professora responsável pelo projeto (essa será a moderadora das postagens).
Elaboração de GIFs pelos grupos de alunos, abordando as expressões idiomáticas.
Recursos: Aula expositiva; Textos explicativos; Coletânea de textos pertencentes a vários gêneros; Leitura oral. Uso do celular para pesquisa e criação de GIFs. Data show. Uso dos aplicativos Flipaclip, Animator e Filmora GO para criação de GIFs. Criação de um BLOG para divulgação das atividades realizadas.
Motivação: Estabelecer na sala de aula um clima favorável ao desenvolvimento da atividade, incentivando e a importância desse trabalho, para o aprendizado, bem como a conscientização do uso adequado do celular, tendo em vista que é uma ferramenta, um recurso didático com excelente potencial educativo. Despertar nos alunos a consciência de que deverão se tornar independentes na construção do próprio conhecimento, aprendendo a aprender.
OBSERVAÇÕES:
1- Em todos os módulos, logo após seu encerramento, as atividades serão postadas no blog, que será criado pelo pelos alunos e a professora responsável pelo projeto.
2- Todas as atividades estarão disponíveis no blog do projeto.
3- Todo o material foi xerocado, previamente, e distribuído para os alunos.
MÓDULO I -LINGUAGEM
Para iniciarmos as atividades concernentes ao trabalho com as expressões idiomáticas, procuramos, durante o planejamento do primeiro módulo, começar criando o BLOG, para que ao final das aulas, fossem postadas, juntamente com os alunos as atividades realizadas.
Percebemos a necessidade de começar conceituando o que é linguagem, para que os alunos tivessem uma compreensão melhor da dimensão da necessidade e da importância do estudo acerca das expressões idiomáticas.
Em seguida, atentamos para as linguagens conotativa e denotativa, visto que o entendimento das expressões idiomáticas demanda a compreensão dessas linguagens, por ela ser formada pela linguagem conotativa.
Vimos, ainda, a figura de linguagem “metáfora”, uma vez que as expressões idiomáticas são construídas metaforicamente, o que requer a compreensão dessa figura de linguagem.
Tempo de duração do módulo : 4 horas/aulas
1º momento
– Motivação dos participantes para iniciarmos as atividades
2º momento
-Criação do BLOG
3º momento
– Atividades
Importante:
Apresentar a atividade, ressaltando a importância do conhecimento e domínio do
Léxico para a interpretação de textos. Material previamente xerocado e distribuído para todos os participantes do projeto.
Neste módulo, veremos o que é linguagem denotativa e conotativa, e posteriormente iremos identificá-las nas atividades propostas.
(Material postado no BLOG e também xerocado e distribuído para os participantes)
O que é Linguagem?
A linguagem é o maior instrumento de interação entre sujeitos socialmente organizados. Isso porque ela possibilita a troca de ideias, a circulação de saberes e faz intermediação entre todas as formas de relação humanas. Quando queremos nos expressar verbalmente, seja de maneira oral (fala), seja na forma escrita, recorremos às palavras, expressões e enunciados de uma língua, os quais atuam em dois planos de sentido distintos: o denotativo, que é o sentido literal da palavra, expressão ou enunciado, e o conotativo, que é o sentido figurado da palavra, expressão ou enunciado.
Vejamos mais detalhadamente a denotação e a conotação:
DENOTAÇÃO
Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido real, dicionarizado das palavras.
De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial , cujo objetivo é transmitir informações, argumentar, orientar a respeito de diversos assuntos ( em que linguagem tem que ser exata) como é o caso dos gêneros textuais: reportagem, editorial, artigo de opinião, resenha, leis constituintes, dicionários, receitas culinárias, memorandos, e-mails institucionais ou empresariais, artigo científico, ata, memorando, recitas médicas, manual de instrução, bula de remédios, entre outros. Nesses gêneros discursivos textuais, as palavras são utilizadas para fazer referência a conceitos, fatos, ações em seu sentido literal.
Exemplos:
· A professora pediu aos alunos que pegassem o caderno de Geografia.
· A polícia capturou os três detentos que haviam fugido da penitenciária de Santa Cruz do Céu.
· O hibisco é uma planta que pode ser utilizada tanto para ornamentação de jardins quanto para a fabricação de chás terapêuticos a partir das suas flores.
· Amor: forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais.
CONOTAÇÃO
Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações, necessidades e contextos particulares de uso. O sentido conotativo modifica o sentido denotativo (literal) das palavras e expressões, ressignificando-as.
De maneira geral, é possível encontrarmos textos que temos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano. Entretanto, são nos textos secundários, ou seja, aqueles mais elaborados, como os literários e publicitários, que a linguagem conotativa aparece com maior expressividade. A utilização da linguagem conotativa, ou seja a linguagem não literal (linguagem expressiva) nos gêneros discursivos literários e publicitários ocorre para que se possa atribuir mais expressividade às palavras, enunciados e expressões, causando diferentes efeitos de sentido nos leitores/ouvintes.
Exemplo:
Leia um trecho do poema Amor é fogo que arde sem se ver, de Luiz Vaz de Camões, e observe a maneira como o poeta define a palavra/sentimento 'amor' utilizando linguagem conotativa:
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói, e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
(Luís Vaz de Camões, séc. XVI)
(Adaptado do site https://www.portugues.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html)
Leia o poema, novamente, e assinale a alternativa que indica a figura de linguagem presente, no primeiro verso da primeira estrofe, no texto: “Amor é fogo que arde sem se ver”:
a) Onomatopeia
b) Pleonasmo
c) Metáfora
d) Hipérbole
Metáfora é uma figura de linguagem que produz sentidos figurados por meio de comparações.
Conhecer as linguagens é importante para compreensão do texto.
A seguir, você fará atividades para identificar o tipo de linguagem presente. Nesse momento iremos fazer essa identificação nas frases, e posteriormente em vários textos.
ATIVIDADES SOBRE CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO
Identifique o sentido – denotativo ou conotativo – de cada uma das seguintes frases, utilizando para tal a numeração abaixo proposta:
D=DENOTATIVO C=CONOTATIVO
1-(___) O meu pai é meu espelho.
2-(___) Quebrei o espelho do banheiro.
3-(___) Essa menina tem um coração de ouro.
4-(___) A Praça da Sé fica no coração de São Paulo.
5-(___) Ele fez um transplante de coração.
6- (__) Na primavera os campos florescem.
7-(___) O leão é um animal feroz.
8-(___) Aquele homem é um leão.
9-(___) Estava tudo em pé de guerra.
10-(___) Ela estava com os pés inchados.
11-(___) O alpinista conseguiu escalar a montanha.
12-(___) Ela disse uma montanha de absurdos.
13-(___) O meu relógio de ouro foi roubado.
14-(___) Pedro nadava em ouro.
15-(___) Não gosto nada de sapos.
16-(___) Engolir sapos não é nada fácil.
17-(___) Você é mesmo mau: tem um coração de gelo.
18-(___) Tomo sempre suco com gelo.
19-(___) Relampejou durante toda a noite.
20-(___) Seus olhos relampejaram de ódio.
21-(___) A tristeza e a alegria moram no morro.
22-(___) Fecha-se a pálpebra do dia.
23-(___) Fecha-se a pálpebra do dia.
24-(___) O carro voava pelas ruas da cidade.
25-(___) O carro voava pelas ruas da cidade.
26-(___) “O livro caindo n’alma, é germe que faz apalma”.
27-(___) Esta cidade à noite é uma verdadeira Sodoma.
28-(___) “Que saudades da aurora da minha vida”.
29-(___) O cearense tem cabeça chata
30-(___) Rui Barbosa era uma grande cabeça.
31-(___) “Serra magra e ossuda”.
32-(___) Serra sem vegetação.
33-(___) Entregou a alma ao Criador.
34-(___) Morreu.
35-(___) O rapaz roubou-lhe dois beijos.
36-(___) Todas as suas joias foram roubadas.
37-(___) As asas cortam os céus.
38-(___) As velas cortam os mares.
39-(___) Cheguei morta de fome.
40-(___) a minha prima completou 15 primaveras.
EXEMPLOS DE METÁFORAS
Veja abaixo alguns exemplos de frases que vão ajudar você a entender o que é metáfora.
DAR MURRO EM PONTA DE FACA

“Dar murro em ponta de faca” é uma metáfora utilizada para fazer referência a uma situação onde alguém insiste em fazer algo que não traz resultados e que pode causar danos a si próprios.
CARREGAR O MUNDO NAS COSTAS

Trata-se de uma metáfora baseada na mitologia grega: Atlas foi castigado por Zeus e condenado a sustentar as colunas do céu, daí ser representado com a esfera celeste nos ombros.
O uso dessa metáfora estabelece uma comparação com pessoas que possuem muitas responsabilidades sobre si e que, eventualmente, aparentem um ar cansado e/ou transtornado como o de Atlas, que é sempre retratado com o rosto voltado para baixo.
A ROSA DE HIROSHIMA

Rosa de Hiroshima é um poema escrito por Vinícius de Moraes, onde o autor estabelece uma metáfora entre o aspecto de uma rosa e o aspecto da bomba de Hiroshima quando ela explodiu.
.
MEU PENSAMENTO É UM RIO SUBTERRÂNEO

A frase acima, de autoria de Fernando Pessoa, foi utilizada pelo autor para estabelecer uma analogia entre seu pensamento e um rio, eventualmente considerando que ambos compartilhem características como fluidez e profundidade, por exemplo.

ELA TEM UM CORAÇÃO DE GELO
A linguagem metafórica da frase acima estabelece uma comparação entre o gelo os sentimentos de uma pessoa insensível.
A relação análoga indica que a mesma frieza do gelo está presente no coração de pessoas que não demonstram seus sentimentos ou que são secas, duras e/ou desprovidas de afeto.
FOME DE LEÃO

Essa metáfora deixa subentendido que alguém está com muitíssima fome, ao ponto de ter o seu apetite comparado ao de um leão.
Conheça algumas Metáforas
Metáfora do Iceberg
A metáfora do iceberg baseia-se no fato de que muitas vezes a parte visível de um iceberg é muito pequena quando comparada com a parte que está submersa.
Essa metáfora tem sido muito usada para explicar vários fenômenos sociais, deixando subentendido que existe muito mais do que aquilo que se vê.
Também é frequente o uso dessa metáfora para descrever a mente humana: a parte que fica à superfície é a parte consciente, e a maior e submersa, é a parte relativa ao subconsciente do ser humano.
Esta expressão metafórica é comumente usada para fazer referência a um problema, deixando claro que ele pode ser bem mais complexo do que se imagina.
Exemplo de metáfora:
O desentendimento entre eles é apenas a ponta do iceberg.
A metáfora do iceberg pretende fazer com que as pessoas entendam que muitas vezes há mais verdade além do que os nossos olhos conseguem ver.
Através dela também podemos aprender que há muita coisa além do superficial e que muitas vezes essas coisas são mais importantes do que aquilo que está à superfície e é visível para todos.
OBSERVAÇÃO:
Alguns exemplos acima são entendidos como expressões idiomáticas porque já se fixaram no vocabulário, no modo de falar das comunidades nas quais estão inseridos.
Comentário: Os textos foram lidos, explorados com comentários feitos pelos participante e as atividades corrigidas na lousa.
MÓDULO II - LEITURAS
MÓDULO 2
Tempo de duração do módulo: 4 horas/aulas
1º momento – Motivação dos participantes para iniciarmos as atividades do módulo 2
2º momento -Leitura silenciosa do texto1
3º momento - Leitura em voz alta do texto1 ( alternando os leitores, seguindo as filas dos alunos para facilitar o controle de quem lia)
4º momento Discussões e comentários sobre o texto 1
5º momento -Leitura silenciosa do texto 2
6º momento - Leitura em voz alta do texto 2 ( alternando os leitores, seguindo as filas dos alunos para facilitar o controle de quem lia)
7º momento - Discussões e comentários sobre o texto 2
8º momento -Leitura, comentários e correções das atividades propostas nos textos 3, 4 e 5.(Material postado no BLOG e também xerocado e distribuído para os participantes)
Leitura de textos variados
Diversos gêneros textuais, em que aparecem os termos deslocados do seu sentido original.
Texto 1
METENDO O OUVIDO ONDE NÃO SOU CHAMADA
Luciana Ferreira
Sei que não é legal ouvir a conversa dos outros sem ser chamada. Mas quem um dia não prestou atenção em conversas dentro de um ônibus? Às vezes o papo está tão bom que eu fico torcendo para o ônibus ir mais devagar. Ouvimos de tudo. Desde o rapaz que diz para o chefe que já chegou ao trabalho há horas até a mocinha que conta todas as peripécias de seu final de semana em alto e bom som. Semana passada, um motorista que falava pelos cotovelos comentou que conseguiu comprar a tão sonhada... dentadura!!! E filosofou: “pobre quando enfia a mão no bolso só tira os cinco dedos”. O pior de tudo é quando, no meio da história, o “narrador” desce no ponto e você fica a ver navios. Até hoje não sei se o Pedro continua saindo com a Carla ainda que descobrisse que ela o traía com seu melhor amigo. O pobrezinho era caidinho por ela e eu não consegui saber o que realmente aconteceu quando o ingênuo Pedro finalmente soube das escapulidas de sua amada. E a história não parou por aí. Quem gostou da notícia foi a interlocutora do rapazinho do ônibus que, tchã tchã tchã, revelou um segredo guardado a sete chaves: era apaixonada pelo Pedro. Pois é... nesta novela da vida real, não há cenas dos próximos capítulos. Certa vez, naquele trânsito complicado da Avenida Presidente Vargas, duas mulheres compartilhavam as surpreendentes frases de seus filhos pequenos. A garotinha queria por que queria comer na barraca do pombo. A mãe incrédula afirmou: – Minha filha, o que é isso? A menina, com ar de sabichona:– A barraquinha de cachorro-quente do Seu Vicente. A associação fica por nossa conta: as migalhinhas dos restinhos de comida faziam a alegria dos pombos. Haja criatividade! O papo dessas senhoras distraía mais do que o vai e vem das pessoas perto da Central do Brasil. Estalei meu pescoço, me ajeitei na cadeira e a conversa continuou.– Meu filho entende tudo ao pé da letra! Outro dia ficou superassustado ouvindo o pai falar que estava com a pulga atrás da orelha. Só depois de três dias que a mãe descobriu o porquê de o garotinho não querer abraçar o seu pai. Já imaginou se o pai falasse que acordou com as galinhas, tomou um chá de cadeira e que depois enfiou o pé na jaca? No final dessas histórias, fico ansiosa para esticar o pescoço e ver de quem é aquela voz. A menina que contava suas escapulidas na noite carioca não combinava com a história que contou (Como assim? É essa menina?), as mães das travessas crianças eram mais velhas do que suas vozes. Na maior parte das vezes, me decepciono. Por isso já decidi: na próxima história que ouvir, não vou olhar para trás. A voz vai ter para mim aquele encanto que tenho ao ler um romance. A personagem será do jeitinho que imaginarei. Assim me sinto também construindo aquela história e, por que não, com certa autorização poética, para meter meu nariz, ou melhor, a minha imaginação onde não sou chamada?
Texto 2
Expressões idiomáticas
A língua portuguesa possui inúmeras expressões interessantes. Muitas vezes, elas permanecem imutáveis ao longo de anos. Existem pessoas que se ocupam em pesquisar e descobrir a origem das expressões.
Expressões Idiomáticas correntes no Brasil
Uma expressão idiomática ocorre quando um termo ou frase assume significado diferente daquele que as palavras teriam isoladamente. Assim, a interpretação é captada globalmente, sem necessidade da compreensão de cada uma das partes. Usamos expressões idiomáticas a todo instante.Elas se encontram no linguajar diário, no noticiário da televisão, em anúncios dos jornais, no rádio, na tv, em discursos políticos, campanhas eleitorais, em filmes, em letras de música, na literatura, etc.O uso de expressões idiomáticas não se restringe a um aspecto específico da nossa vida, nem a uma determinada camada social. As expressões idiomáticas são uma parte importante da comunicação informal, tanto escrita como falada, e também são usadas frequentemente no discurso e na correspondência formal. Tudo que se pode expressar usando expressões idiomáticas pode também ser transmitido por meio de frases convencionais.O motivo que leva um falante ou um escritor a usar expressões idiomáticas é o desejo de acrescentar à mensagem algo que a linguagem convencional não poderia suprir. Uma expressão idiomática pode enriquecer uma frase, dando-lhe força ou sutileza, pode enfatizar a intensidade dos sentimentos de alguém e pode ainda atenuar o impacto de uma declaração austera, com humor ou ironia. O uso que um falante faz das expressões idiomáticas determina o seu grau de domínio da língua, possibilitando-o expressar-se de muitas maneiras.As expressões idiomáticas contam muita da história de uma comunidade linguística, às vezes, mesmo de uma época, uma vez que são carregadas de significações referentes a um tempo e um espaço determinados. Abaixo, algumas das expressões idiomáticas mais conhecidas e utilizadas na Língua Portuguesa, tanto na linguagem cotidiana como na linguagem literária, dada a riqueza de sua expressividade.
As expressões idiomáticas que vamos ler e estudar, a seguir, foram retiradas no site: http://www.soportugues.com.br/secoes/proverbios/index.php.
DE ONDE VÊM ESSAS EXPRESSÕES?
-Ficar a ver navios
Surgiu em referência aos portugueses que, na época das grandes navegações, ficavam em Lisboa, no morro Alto de Santa Catarina, esperando a volta do rei D. Sebastião. Mesmo desaparecido na África e dado por muitos como morto, imaginava-se que um dia ele ia voltar. Estava criado o mito do sebastianismo: o rei um dia voltaria a Portugal para salvar a pátria lusitana. Multidões ficavam a ver os navios à espera do rei que, de fato, nunca retornou a Portugal.
-Falar pelos cotovelos Surgiu do costume que as pessoas muito falantes têm de tocar o interlocutor no cotovelo a fim de chamar mais a sua atenção.
-Acordar com as galinhas Expressão que remete ao fato de as galinhas despertarem muito cedo, antes de o dia raiar.
-Tomar um chá de cadeira
Os nobres e fidalgos consideravam-se superiores a qualquer outra pessoa. Quando os súditos queriam uma audiência, esperavam muito para serem atendidos. Então eram acomodados em cadeiras e lhes eram servidos chá para compensar a longa espera.
- Acabar em Pizza Uma das expressões mais usadas no meio político é “tudo acabou em pizza”, empregada quando algo errado é julgado sem que ninguém seja punido. O termo surgiu por meio do futebol. Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e, durante 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam com muita fome. Assim, todos foram a uma pizzaria, tomaram muito chope e pediram 18 pizzas grandes. Depois disso, simplesmente foram para casa e a paz reinou de forma absoluta. Após esse episódio, Milton Peruzzi, que trabalhava na Gazeta Esportiva, fez a seguinte manchete: “Crise do Palmeiras termina em pizza”. Daí em diante o termo pegou.
- Casa da Mãe Joana A expressão se deve a Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382. Em 1346, a mesma se refugia em Avignon, na França. Aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: “o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar.” Transposta para Portugal, à expressão “paço-da-mãe-joana” virou sinônimo de prostíbulo. Trazida para o Brasil, o termo paço, por não ser da linguagem popular, foi substituído por casa. Assim, “casa-da-mãe-joana” passou a servir para indicar o lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde impera a desordem e a desorganização
- Dar com os burros N’Água A expressão surgiu no período do Brasil Colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café precisavam ir da região Sul a Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas e muitos morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue obter sucesso.
- De mãos abanando Na época da intensa imigração no Brasil, os imigrantes tinham que ter suas próprias ferramentas. As “mãos abanando” eram um sinal de que aquele imigrante não estava disposto a trabalhar. A partir daí o termo passou a ser empregado para designar alguém que não traz nada consigo. Uma aplicação comum da expressão é quando alguém vai a uma festa de aniversário sem levar presente.
- Dor-de-cotovelo A expressão “dor-de-cotovelo”, muito usada para se referir a alguém que sofreu uma decepção amorosa tem sua origem na figura de uma pessoa sentada em um bar e com os cotovelos em cima do balcão, enquanto toma uma bebida e lamenta a má sorte no amor. De tanto o apaixonado ficar com os cotovelos apoiados sobre balcão, os mesmo deveriam doer. Esta é a ideia por trás desta expressão.
- Entrar com o Pé Direito
A tradição de entrar em algum lugar com o pé direito para dar sorte é de origem romana. Nas grandes celebrações dos romanos, os donos das festas acreditavam que entrando com tal pé, evitariam agouros na ocasião da festa. A palavra “esquerda” significa do latim, sinistro, daí já fica óbvio a crença do lado obscuro dos inocentes pés esquerdos. Foi a partir daí que a crença se espalhou por todo o mundo.
- Fazer nas coxas A expressão “fazer nas coxas” surgiu na época da colonização brasileira. As telhas usadas nas construções da época, feitas de barro, eram moldadas nas coxas dos escravos. Assim, algumas vezes ficavam largas, outras vezes finas, nunca com um tamanho uniforme. Foi desta forma que surgiu a expressão, utilizada para indicar algo mal feito.
- Fazer VaquinhaA expressão “fazer vaquinha” surgiu na década de 20 e tem sua origem relacionada com o jogo do bicho e o futebol. Nas décadas de 20 e 30, já que a maioria dos jogadores de futebol não tinha salário, a torcida do time se reunia e arrecadava entre si um prêmio para ser dado aos jogadores. Esses prêmios eram relacionados popularmente com o jogo do bicho. Assim, quando iam arrecadar cinco mil réis, chamavam a bolada de “cachorro”, pois o número cinco representava o cachorro no jogo do bicho. Como o prêmio máximo do jogo do bicho era vinte e cinco mil réis, e isso representava a vaca, surgiu o termo popular “fazer uma vaquinha”, ou seja, tentar reunir o máximo de dinheiro possível para um fim específico.
- Guardado a sete chaves No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de joias e documentos importantes: um baú que possuía quatro fechaduras. Cada uma destas chaves era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto, eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado em razão de seu valor místico, desde a época das religiões primitivas. Foi assim que se começou a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado.
- Jurar de Pés Juntos A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado até dizer a verdade. Até hoje, o termo é empregado para expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.
- Lágrima de Crocodilo Quando dizemos que uma pessoa está chorando “lágrimas de crocodilo”, estamos querendo dizer que ela está fingindo, chorando de uma forma falsa. Tal expressão, utilizada no mundo inteiro, veio do fato de que o crocodilo, quando está devorando suas presas, faz uma pressão muito forte sobre o céu da boca e estimula suas glândulas lacrimais, dando a impressão de que o animal está chorando. Obviamente, o animal não “chora”, por isso surgiu à expressão popular
.- Motorista Barbeiro No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também tiravam dentes, cortavam calos, entre outras coisas. Por não serem profissionais, seus serviços mal feitos eventualmente geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço ruim passou a ser atribuído ao barbeiro, por meio da expressão “coisa de barbeiro”. Geralmente, os serviços extras deixavam consequências desagradáveis aos clientes. No século 15, o termo “barbeiro” era atribuído a atividades mal executadas. Com o tempo, passou a ser relacionado aos motoristas. Daí a expressão “motorista barbeiro”, ou seja, mau motorista. Este termo veio de Portugal, contudo, a associação de “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista é tipicamente brasileiro.
- OK A expressão inglesa “OK” (okay), mundialmente conhecida para significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, nos EUA. Durante o conflito, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam em uma placa “0 Killed” (nenhum morto), expressando sua grande satisfação. Foi assim que surgiu o famoso “OK”.
- Onde Judas perdeu as botas A expressão “onde Judas perdeu as botas” é usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível. Existe uma história não comprovada que relata que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhara por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem seus sapatos, saíram em busca dos mesmos e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se tais botas foram achadas. Acredita-se que foi assim que surgiu tal expressão.
- Pensando na Morte da Bezerra A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, nas quais os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ficou se lamentando e pensando na morte do mesmo. Após alguns meses o garoto morreu. Foi desta forma que surgiu tal expressão.
- Para inglês ver A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, as mesmas teriam sido criadas apenas “para inglês ver”. Foi assim que surgiu a expressão.
- Rasgar Seda Tal expressão, utilizada quando alguém elogia exaustivamente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na mesma, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão para cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a mulher percebe a intenção do rapaz e diz: “Não rasgue a seda, que se esfiapa.” Foi assim que surgiu a expressão.
- Tirar o cavalo da chuva No século XIX, quando uma visita iria ser breve, deixavam o cavalo ao relento, em frente à casa do anfitrião. Caso a visita fosse demorar, colocavam o animal nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.
-Olha o passarinho! Na metade do século 19, os fotógrafos tinham de permanecer parados por até 15 minutos, a fim de que sua imagem fosse impressa dentro da máquina. Fazer as crianças ficarem imóveis por tanto tempo era um verdadeiro desafio. Por isso, gaiolas com pássaros ficavam penduradas atrás dos fotógrafos, o que chamava a atenção dos pequenos. Assim, a expressão “Olha o passarinho” ficou conhecida como a frase dita pelo fotógrafo na hora da pose para a foto.
-Bafo de onça A onça é um animal carnívoro que se lambuza bastante na hora de comer a caça. Por esta razão, fede muito e sua presença é detectada a distância, na mata. Assim, pessoas que possuem o hálito fétido passaram a ser chamadas de “bafo de onça”. A expressão também faz referência ao hálito de quem está (ou esteve) alcoolizado.
-Santinha do pau oco Expressão que se refere à pessoa que se faz de boazinha, mas não é. Nos séculos 18 e 19, os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizavam estátuas de santos ocas por dentro. O santo era “recheado” com preciosidades roubadas e enviado para Portugal.
Leitura de charges e propagandas
Texto 3
(Unicamp-SP)- a propaganda abaixo explora a expressão idiomática “não leve gato por lebre” para construir a imagem de seu produto.
- Não leve gato por lebreSó bombril é bombril
No caderno:
a) Explique a expressão idiomática por meio de duas paráfrases.b) Mostre como a dupla ocorrência de BOM BRIL no slogan “BOM BRIL É BOM BRIL”, aliada à expressão idiomática, constrói a imagem do produto anunciado.c) Crie uma propaganda usando uma expressão idiomática. Pode ser um produto real ou fictício.
Texto 4
Observe a imagem abaixo e explique as expressões idiomáticas utilizadas para a criação das capas da revista Veja.
Texto 5
Observe a imagem acima e explique a expressão idiomática utilizada para a construção da propaganda do Dicionário de Língua Portuguesa Aurélio. Depois de concluída a atividade, os alunos apresentaram a resolução das atividades propostas, comentando as respostas e comparando os pontos em comum e as respostas discrepantes.
MÓDULO III- PESQUISAS EM GRUPOS -Expressões Idiomáticas
MÓDULO 3
Tempo de duração do módulo: 1 horas/aulas
1º momento
– Motivação dos participantes para iniciarmos as atividades do módulo 3
2º momento
-Divisão da turma em grupos.
3º momento
- Dividida a atividade entre os grupos. (3 itens de pesquisa para cada grupo).
4º momento
-Troca de atividades entre os grupos para verificação dos resultados
5º momento
-Apresentação dos grupos para a turma, socializando os conhecimentos construídos com a execução da atividade.
6º momento
-Discussões, críticas e comentários sobre a atividades e sobre os itens pesquisados.
(Material postado no BLOG e também xerocado e distribuído para os participantes)
Proposta do dia:
Pesquisar com ajuda do celular a origem das expressões idiomáticas, com o objetivo de identificar a origem dos vocábulos que compõem as expressões populares indicadas, percebendo se houve e como houve deslocamento do sentido original dos vocábulos de modo a formar um novo enunciado.
1) OVELHA NEGRA
2) LUA DE MEL
3) LAVAR AS MÃOS
4) BOTAR A MÃO NO FOGO
5) AO DEUS DARÁ
6) BATISMO DE FOGO
7) MARMELADA
8) VÁ PLANTAR BATATAS
9) AMIGO DA ONÇA
10) CHORAR PITANGAS
11) RODAR A BAIANA
12) SALVO PELO GONGO
13) BODE EXPIATÓRIO
14) SEM EIRA NEM BEIRA
15) FARINHA DO MESMO SACO
16) CORREDOR POLONÊS
17) NOVO EM FOLHA
18) NEVOA BAIXA, SOL QUE RACHA
MÓDULO IV- PESQUISAS EM GRUPO -Expressões Idiomáticas
MÓDULO 4
OBSERVAÇÃO- Esta atividade é continuação da atividade do módulo 3. Optei por dividir em dois módulos, para que fosse iniciada e terminada na mesma hora/aula.
Tempo de duração do módulo: 1 horas/aulas
Aula expositiva/comentada sobre Expressões idiomáticas
1º momento
– Motivação dos participantes para iniciarmos as atividades do módulo 4
2º momento
-Organização da turma em grupos, previamente divididos.
3º momento
- Dividida a atividade entre os grupos. (5 itens de pesquisa para cada grupo).
4º momento
-Troca de atividades entre os grupos para verificação dos resultados
5º momento
-Apresentação dos grupos para a turma, socializando os conhecimentos construídos com a execução da atividade.
6º momento
-Discussões, críticas e comentários sobre a atividades e sobre os itens pesquisados.
Observação: O objetivo é o de que os alunos tenham a oportunidade de entrar em contato com o maior numero de expressões idiomáticas possíveis. À primeira vista, pode parecer cansativo, mas foi muito produtivo em os alunos se empenharam o tempo todo, sem perder o interesse. Desejavam sempre conhecer outras expressões idiomáticas novas, diferentes das vistas anteriormente.
(Material postado no BLOG e também xerocado e distribuído para os participantes)
Organização da sala em grupos para pesquisar o sentido das expressões abaixo:
1- Acertar na mosca
2- Acertar na lata (ou na mosca)
3- A céu aberto
4- Achar (procurar) chifre em cabeça de cavalo
5- A dar com pau
6- Advogado do diabo
7- Agarrar com unhas e dentes
8- Água que passarinho não bebe
9- Amarrar o burro
10- Amigo da onça
11- Andar na linha
12- Andar nas nuvens
13- Ao deus dará
14- Ao pé da letra
15- Aos trancos e barrancos
16- Armado até os dentes
17- Armar um barraco
18- Arrancar os cabelos
19- Arrastar as asas (para alguém)
20- Arregaçar as mangas
21- Arroz de festa
22- Arrumar sarna para se coçar
23- Até debaixo d'água
24- Babar ovo
25- Banho de água fria
26- Banho de gato
27- Barata tonta
28- Bate e volta
29- Bater as botas
30- Bater na mesma tecla
MODULO V- IDENTIFICANDO AS EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS
MÓDULO 5
Tempo de duração do módulo: 2 horas/aulas
Aula expositiva/comentada sobre Expressões idiomáticas
1º momento
– Motivação dos participantes para iniciarmos as atividades do módulo 5
2º momento
-Organização da turma em grupos, previamente divididos.
3º momento
- Realização da atividade do módulo 5, pelos grupos.( todos os participantes realizaram todas as atividades, juntamente com os colegas de grupo)
4º momento
-Correção na lousa pelos alunos, com a observação e comentários dos grupos.
(Material postado no BLOG e também xerocado e distribuído para os participantes)
ATIVIDADES
Os trechos a seguir possuem expressões idiomáticas. Identifique-as, explique-as e reescreva cada um deles, passando as expressões para a linguagem denotativa.
Observação: Queridos alunos:
Atividade deverá ser realizada por todos os componentes do grupo, no caderno e socializada no fim da hora/aula.
Exemplo: 1. Após trocar os pés pelas mãos, o técnico do time resolveu deixar o cargo.
Expressão: Trocar os pés pelas mãos.
Explicação: Cometer erros ou se atrapalhar, ações atrapalhadas, confusas.
Reescrita: Após cometer erros, o técnico do time resolveu deixar o cargo.
2. Amigos devem manter segredos guardados a sete chaves.
Expressão: ___________________________________________________________
Explicação:___________________________________________________________
Reescrita: ____________________________________________________________
3. Minha tia acorda com as galinhas.
Expressão: ___________________________________________________________
Explicação:___________________________________________________________
Reescrita: ____________________________________________________________
4. Pedi ao professor que nos desse uma mãozinha.
Expressão: ___________________________________________________________
Explicação:___________________________________________________________
Reescrita: ___________________________________________________________
5. O homem prometeu à esposa que iria andar na linha.
Expressão: ___________________________________________________________
Explicação:___________________________________________________________
Reescrita: ___________________________________________________________________
6. Só depois de muito tempo descobri que ele era um amigo da onça.
Expressão: ___________________________________________________________
Explicação:___________________________________________________________
Reescrita: ___________________________________________________________
7. Naquela manhã, os alunos estavam com a corda toda.
Expressão: ___________________________________________________________
Explicação:___________________________________________________________
Reescrita: ___________________________________________________________
8. Não faça tempestade em copo d'água.
Expressão: __________________________________________________________
Explicação:___________________________________________________________
Reescrita: ____________________________________________________________
9- O escândalo acabou em pizza.
Expressão: __________________________________________________________
Explicação:__________________________________________________________
Reescrita: __________________________________________________________
10- Você acertou na mosca, aconteceu isso mesmo!
Expressão: __________________________________________________________
Reescrita: __________________________________________________________
11- Marcos acertou na lata, era tudo verdade.
Expressão: __________________________________________________________
Explicação:__________________________________________________________
Reescrita: __________________________________________________________
12- Vamos vivendo aos trancos e barrancos.
Expressão: _________________________________________________________
Explicação:_________________________________________________________
Reescrita: __________________________________________________________
13- Tinha salgadinhos na festa a dar com pau.
Expressão: _________________________________________________________
Explicação:_________________________________________________________
Reescrita: ___________________________________________________________
14- Ela fez o papel de advogado do diabo.
Expressão: __________________________________________________________
Explicação:__________________________________________________________
Reescrita: ___________________________________________________________
15- Ele agarrou com unhas e dentes as oportunidades que surgiram.
Expressão: __________________________________________________________
Explicação:__________________________________________________________
Reescrita: ___________________________________________________________
16- O pai do meu amigo gosta de agua que passarinho não bebe.
Expressão: ___________________________________________________________
Explicação:___________________________________________________________
Reescrita: ___________________________________________________________
17- Marta é baba ovo do chefe.
Expressão: ___________________________________________________________
Explicação:___________________________________________________________
Reescrita:____________________________________________________________
18- Meire sempre procura sarna para se coçar.
Expressão:___________________________________________________________
Explicação:___________________________________________________________
Reescrita: ___________________________________________________________
19-Matheus está andando nas nuvens depois que conquistou a Lúcia.
Expressão:___________________________________________________________
Explicação:___________________________________________________________
Reescrita: ___________________________________________________________
19- O filho de Joana vive ao deus dará.
Expressão:___________________________________________________________
Explicação:__________________________________________________________
Reescrita: ____________________________________________________________
MÓDULO VI- LEITURAS e ATIVIDADES DE LINGUAGEM CONOTATIVA
MÓDULO 6
Tempo de duração do módulo: 1 horas/aula
Aula expositiva/comentada sobre Expressões idiomáticas
1º momento
– Motivação dos participantes para iniciarmos as atividades do módulo 6
2º momento
-Organização da turma em grupos, previamente divididos.
3º momento
- Realização da atividade do módulo 6, pelos grupos.( todos os participantes realizaram todas as atividades, juntamente com os colegas de grupo)
4º momento
-Correção na lousa, com a observação e comentários dos grupos.
(Material postado no BLOG e também xerocado e distribuído para os participantes)
ATIVIDADES
.
Observação: Queridos alunos:
1- Leia atentamente os textos.
2- Faça as atividades propostas
3- Atenção: As atividades deverão ser realizada por todos os componentes do grupo, no caderno e socializada no fim da hora/aula.
ATIVIDADE 1
Nesse texto, a expressão “sacudir a rotina” significa:
a. Agitar o dia a dia das pessoas.
b. Estremecer o dia a dia das pessoas.
c. Controlar o dia a dia das pessoas.
d. Atrapalhar o dia a dia das pessoas.
ATIVIDADE 2
As palavras podem ser empregadas com um sentido literal, uma função objetiva ou podem ter um uso diferente, que é chamado sentido figurado. No exercício a seguir, as palavras estão no seu sentido literal. Empregue-as em outras frases, usando-as em sentido conotativo.
Explique o sentido conotativo e a origem desse sentido.
1. O cão mordeu o menino.
2. A fazenda tinha um chiqueiro.
3. O pirata escondeu seu tesouro no navio.
4. Nuvens no céu indicam chuva.
5. O sapo é um anfíbio.
6. Apague a luz quando sair do quarto.
7. Não se deve apoiar os cotovelos na mesa.
8. O turista foi surpreendido pela onda enquanto nadava.
9. Por você, chorei um rio de lágrimas.
10. O avião não saiu no horário previsto.
11. O jogador perdeu a cabeça e agrediu o adversário.
MÓDULO VII- PROPOSTA DE ENSINO EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS
MÓDULO 7
Tempo de duração do módulo: 2 horas/aula
1º momento – Motivação dos participantes para iniciarmos as atividades do módulo 7
2º momento -Organização da turma em grupos, previamente divididos.
3º momento -Leitura silenciosa e realização da atividade do módulo 7, pelos grupos.( todos os participantes realizaram todas as atividades, juntamente com os colegas de grupo)
4º momento _Leitura oral( em voz alta) dos textos da atividade pelos alunos.
5º momento -Correção na lousa, com a observação e comentários dos grupos.
(Material postado no BLOG e também xerocado e distribuído para os participantes)
ATIVIDADES
Observação:
Queridos alunos:
1- Leia atentamente os textos.2- Faça as atividades propostas
3- Atençao: As atividades deverão ser realizada por todos os componentes do grupo, no caderno e socializada no fim da hora/aula.
IMPORTANTE: As atividades deste módulo foram retiradas do site da UNESP:https://www.ibilce.unesp.br/Home/Pesquisa469/gample/GRM-ArividadesEIs.pdf
PROPOSTA DE ENSINO EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS PARA O NÍVEL FUNDAMENTAL
ATIVIDADE I
—Leia o texto com muita atenção e depois faça as atividades propostas.
Engraçada a nossa língua. Ela tem cada coisa que a gente não entende se levar muito a sério. Por exemplo, o pé do ouvido. Não é um ouvido que tem pé, põe sapato e sai por aí correndo atrás de conversa fiada. Não é um pé que joga bola, faz gol e tem bolha às vezes. É outra coisa muito diferente, não custa explicar se é que dá para entender. O mais legal está em deixar cada um descobrir por si mesmo. Bem, quem não sabe o que significa pode procurar no dicionário, que desta vez eu não vou ajudar. Só vou falar mais um pouco sobre o assunto.O ouvido tem a parte de cima e a de baixo. É igual ao corpo da gente: a parte que fica lá embaixo recebe o nome de pé. Daí o pé do ouvido. Quer dizer, a gente não pode levar tudo ao pé da letra. Epa! Olha aí outro pé. Só que agora eu deixo para você descobrir qual a graça dele.Ah, mas uma palavrinha! Quando disse lá em cima que a língua é engraçada, estava falando daquela que a gente fala, a portuguesa. Não vá levar tudo a sério e confundir com a outra, a língua que a gente morde quando está com muita fome.
João Anzanello Carrascoza
1- Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
(a) A língua portuguesa ( ) faz gol, usa sapato e tem bolha
.(b) O pé do ouvido ( ) a gente morde quando está com fome.
c) O pé que joga bola ( ) é pensar exatamente aquilo que se ouviu.
(d) A língua que está na boca ( ) é aquela que a gente fala.
(e) Ao pé da letra ( ) é um tapa com muita força no ouvido.
2- Você consegue explicar o que significam estas expressões?
Barriga da perna - _________________________________________________________
maçãs do rosto - __________________________________________________________
peito do pé - _____________________________________________________________
boca do estômago - ________________________________________________________
3- Desenhe, no caderno, as expressões idiomáticas abaixo:
1- Rir pra burro
2- Quebrar o galho
3- Pôr a boca no mundo
4- Dar nome aos bois
5- Falar pelos cotovelos
6- Puxar o saco—
ATIVIDADE II
Uma história pra boi dormir
Cansei de atirar pérolas aos porcos e dar com burros n’água. Foi-se o tempo de vacas gordas em que vivia cercado de amigo-da-onça. Depois que cai no ostracismo só recebi abraço de tamanduá. A vaca foi pro brejo. Somente uns gatos pingados ficaram ao meu lado para o canto do cisne. É triste admitir, mas falhei e estou pegando touro à unha, matando cachorro a grito. Sei que não devo pagar o pato sozinho, mas o que posso fazer? Deu zebra! Julguei que tivesse olhos de lince, no entanto, fiquei em papos-de-aranha depois que decidi construir aquele elefante branco. No início, fiquei como quem viu passarinho verde, paguei o maior mico. Com raciocínio de ameba não percebi que estava me envolvendo com cobra criada, aquela cascavel! Deveria ter picado a mula em tempo. Trabalhei como camelo, e na hora da onça beber água, saí que nem cachorro magro, feito pinto molhado. Quem mandou amarrar cachorro com linguiça! Na verdade, comprei gato por lebre, quando pensava que iria lavar a égua. Qual nada! Servi de cobaia para um mão-de-vaca, um lobo em pele de cordeiro, que me fez de bode expiatório. O cabra da peste, filho de uma raposa velha, primeiro quis brincar de gato e rato, depois resolveu fazer boca de siri e chorar lágrimas de crocodilo, com cara de cachorro que caiu da mudança. Eu deveria saber: filho de peixe peixinho é! Em princípio fiquei feito barata tonta, depois amarrei o bode. Macacos me mordam! Tive vontade de soltar os cachorros, encarnar o grilo falante e dizer cobras e lagartos àquele verme e mandá-lo pentear macacos. De nada adiantaria ficar pensando na morte da bezerra. Mas na hora da porca torcer o rabo preferi tomar um rabo-de-galo, aquela água que passarinho não bebe, que me deixou com impressão de ter vários cavalos de potência. Ele gritou comigo feito uma gralha, e eu me calei, afinal, quando um burro fala, o outro abaixa a cabeça. Depois que vi que a cobra ia fumar me senti como um peixe fora d’água. Posso até ser burro, ou tonto como um asno, mas não sei fazer gato-sapato dos outros. Não tenho sangue de barata, mas não sou de matar a cobra e mostrar o pau para provar que sou forte como touro. Há um ditado popular do tempo do onça que diz que em boca fechada não entra mosca, então, pensei ser melhor não cutucar a onça com vara curta. Como sei que uma andorinha só não faz verão, não há proveito em procurar chifre em cabeça de cavalo. Infelizmente sou arraia miúda. Deste mato não sai coelho, pois certamente tem boi na linha e o mar não está para peixe. De nada adianta amolar o boi. Só vou cair do cavalo, se colocar a carroça na frente do boi. Não que eu não tenha nada a ver com o peixe, mas, mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Penso que o melhor é esperar a hora certa para matar dois coelhos com uma cajadada só. Afinal, os cães ladram e a caravana passa. Assim, achei melhor deixar cada macaco no seu galho. Hoje sou uma galinha morta, uma marmota da cor de burro quando foge. Com memória de elefante, é certo. Só não tenho estômago de avestruz. Isso não! Tenho fome de leão, mas me alimento como passarinho. Não como cachorro quente, nem que a vaca tussa. Sou mesmo uma formiga doceira. Mas voltemos à vaca fria: não vou mais ser boi de piranha, nem ovelha negra. Aceitarei de bom grado qualquer vaquinha que me fizerem, pois a cavalo dado não se olha os dentes. Prometo a mim mesmo e aos amigos que restaram, e até ao meu cachorro, o melhor amigo do homem, que, a partir de hoje, vou dormir com as galinhas, ainda que tenha que contar carneirinhos. Vou matar um leão por dia, ainda que a passos de tartaruga, e juntar tudo que me espalharam, pois não dizem que é de grão em grão que a galinha enche o papo? Longe de mim agir como uma anta, ou consentir que sanguessugas, feito urubu na carniça, me façam de burro de carga. Gato escaldado tem medo de água fria e eu não vou permitir que nenhum cão danado venha cantar de galo no meu terreiro. Sapo de fora não chia e se a galinha que canta primeiro é dona dos ovos não vou ficar feito pinguim de geladeira ou bicho preguiça, vou fazer propaganda como uma mãe coruja em ninho de cambaxirra. Pode tirar o cavalinho da chuva quem pensa que estou derrotada, que sou uma mosca morta. Vou cozinhar o galo e dar o drible da vaca. Afinal, quem não tem cão caça como gato e macaco velho não põe a mão em cumbuca! E, olha o passarinho! Eu quero mesmo é fotografar a expressão do espírito de porco que pensa que essa história é só pra boi dormir.
Ormezinda Maria Ribeiro-Ayaii - Doutora em Linguística e Língua Portuguesa
ATIVIDADES PROPOSTAS
1-Leia o texto com bastante atenção;
2-Sublinhe as expressões que você conhece ou já utilizou e circule e copie as que você não conhece.
3- Escreva três expressões que você nunca usou, mas consegue entender o sentido.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4- Escolha duas expressões conhecidas por você e explique-as.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5- Das expressões que você nunca ouviu ou falou, quais você gostaria de compreender o significado? O que seria necessário para entender o significado dessas expressões idiomáticas?________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6- Reescreva as frases substituindo as palavras em destaque por outras com o mesmo sentido.
a) Dei com os burros n’ água ao chegar à casa de minha amiga.
______________________________________________________________________
b) Deu zebra no campeonato brasileiro!
______________________________________________________________________
c) Você não deveria ser tão mão-de-vaca assim!
______________________________________________________________________
d) Parti para cima, afinal, não tenho sangue de barata!
______________________________________________________________________
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RODRIGUES, G. Estudo sobre as expressões idiomáticas e o uso de dicionários especiais da língua portuguesa no ensino fundamental. São José do Rio Preto, 115p. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos: Análise Linguística) – UNESP, 2010.
Obs.1. Os textos utilizados como fonte na pesquisa são citados abaixo.
Obs.2. Autorizamos a utilização deste conteúdo, desde que para fins didáticos ou de pesquisa, com citação explícita da autoria de todos os envolvidos.
Obs.3. Interessa-nos o relato da experiência da aplicação desta atividade ou de outras parecidas com o uso de Expressões idiomáticas.
Contato para contribuições: gp.gample@gmail.com.i
CARRASCOZA, J. A. Qual é a graça? In: Sistema Maxi de Ensino. Londrina: Maxiprint Editora, 2007, p. 31-32.
RIBEIRO-AYA, O. M. Uma história pra boi dormir. In: Gazeta do Triângulo. 21/06/2007.
http://www.gazetadotriangulo.com.br/novo/index.php?option=com_content&view=article&id=311:uma-histpra- boi-dormir&catid=24:artigos&Itemid=312. Acesso em 22/09/2011.
MÓDULO VIII- RECONHECENDO E DESENHANDO IMAGENS DE EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS
MÓDULO 8
Tempo de duração do módulo: 2 horas/aula
1º momento – Motivação dos participantes para iniciarmos as atividades do módulo 8
2º momento -Organização da turma em grupos, previamente divididos.
3º momento - Realização da atividade do módulo 8, pelos grupos.( todos os participantes realizaram todas as atividades, juntamente com os colegas de grupo)
4º momento -Correção das atividades com comentários dos grupos.
(Material postado no BLOG e também xerocado e distribuído para os participantes)
ATIVIDADES 1
Descubra a expressão popular à qual se referem às imagens a seguir:
(Fonte: imagens da internet)




Desenhos criados pelos alunos
Expressões Idiomáticas previamente indicadas pela professora.



MÓDULO IX - ELABORAÇÃO DE GIFs
MÓDULO 9
Duração: 4 horas/aula
Atividades realizadas:.
·
Produção final
#Elaboração e criação de GIfs e animações com o recurso de aplicativos pelo celular.
# Pesquisa pelos grupos do significado das expressões que usaram na animação.
# Pesquisa pelos grupos da origem das expressões que usaram na animação.
# Pesquisa pelos grupos de imagens, da internet, que ilustram as expressões que usaram na animação.
#Os aplicativos escolhidos foram pesquisados pelos participantes. E foram utilizados: FLIPACLIP - ANIMATOR e FILMORA GO para criação de GIFs.
Esta proposta foi executada pelos grupos.
Para desenvolver essa atividade, use o celular:
1- Escolha expressões idiomáticas e pesquise o sentido das expressões escolhidas.
2- Procure descobrir, pesquisando, a origem das expressões escolhidas.
3- Pesquise imagens, da internet, que ilustram as expressões escolhidas.
4- Elaboração e criação de GIfs e animações com o recurso de aplicativos pelo celular.
A seguir, temos as transcrições das atividades desenvolvidas na culminância do projeto. Todas foram realizadas em grupo e com o uso do celular. Não tem a referência das atividades, porque os alunos se esqueceram de fazê-las.
Observação:
As imagens e textos, a seguir, foram retirados da internet, pelos participantes.
Os alunos pesquisaram as imagens e textos, pelo celular, para em seguida, por meio dos aplicativos, realizaram a atividade de criação das animações. Os textos não são dos alunos, mas sim, cópias de buscas realizadas.
GIFs CRIADOS PELOS ALUNOS A PARTIR DE EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS
Importante: A parte colorida é resultado de pesquisas feitas pelos alunos
Grupo 1
1º EXPRESSÃO IDIOMÁTICA
ANDANDO NAS NUVENS
A expressão idiomática andando nas nuvens refere-se à pessoa que está distraída, desatenta, despreocupada, com o pensamento longe, imaginando coisas.
Exemplos:
1-Marcinha vive com a cabeça nas nuvens.
2- Marcinha ficou nas nuvens com a notícia que recebeu da mãe.
Origem da expressão
Os participantes do grupo não encontraram resposta.

GIFs GRUPO l
2º EXPRESSÃO IDIOMÁTICA
CHUTANDO O BALDE
A expressão idiomática chutar o balde é uma expressão popular na Língua Portuguesa, utilizada no sentido de "perder o controle", "desistir de tudo" ou "abrir mão de algo", como uma resposta a um sentimento de raiva ou ira. Normalmente, esta expressão também pode significar "perder a calma", "perder a paciência", "ficar nervoso" ou "ficar com raiva". Pode ser interpretada como uma condição insustentável, quando alguém chega a um limite de tolerância em relação a algo e "explode", manifestando toda a frustração, raiva, ira e outros sentimentos que estavam reprimidos. Desistir de uma situação, como reação a um sentimento de raiva, decepção ou cansaço: tem dias que dá vontade de chutar o balde e recomeçar do zero. Perder o medo, o receio, e tomar uma atitude radical: temos que deixar extravasar, enfrentar, chutar o balde, e dizer o que está entalado na garganta.
EXEMPLO:
Talvez pela exaustiva exigência do tal 'politicamente correto' estar pairando por aí, os programas de humor estejam sentindo a necessidade de "chutar o balde". Folha de S.Paulo, 13/11/2011
Origem da expressão
A origem de "chutar o balde" na Língua Portuguesa é desconhecida, mas a expressão, no sentido atribuído pelos ingleses, seria uma referência à morte por enforcamento. No entanto, existe também outra versão da história, que se refere aos antigos matadouros de porcos.


GIFs DO GRUPO l
Grupo 2
1º EXPRESSÃO IDIOMÁTICA
FAZER TEMPESTADE EM COPO D’ÁGUA
A expressão idiomática “fazer tempestade em copo d’água” é utilizada para se referir a uma grande preocupação ou reação exagerada quando, na realidade, não se trata de algo tão grave. Significa transformar uma situação banal em tragédia, atribuindo grande importância a algo relativamente pequeno, sem relevância. Na expressão, a tempestade remete a problemas de grandes dimensões, enquanto que o copo de água alude a situações triviais. Figurativamente, tem-se um intenso fenômeno meteorológico ocorrendo num pequeno recipiente de água, gerando um contraste muito evidente.


Origem da expressão
Os participantes do grupo não encontraram resposta. GIFs DO GRUPO 2
2º EXPRESSÃO IDIOMÁTICA
FILHO DE PEIXE PEIXINHO É
A expressão idiomática filho de peixe peixinho é refere-se às características se herda e subsequente modos, jeito, feições se os tem nalguma medida costumeiramente em semelhança à ascendência da qual se vem. Usa-se para dizer quando o filho tem as mesmas características ou habilidades do pai. Usado para justificar coisas que os filhos fazem e que são muito parecidas com seus pais. Às vezes é usado em forma de crítica negativa.


Origem da expressão
Os participantes do grupo não encontraram resposta.
GIF do grupo 2
Grupo 3
1º EXPRESSÃO IDIOMÁTICA
CHORAR O LEITE DERRAMADO
Não adianta ficar lastimando e reclamando de algo ruim que passo, que aconteceu. Sentido arrependimento tardio, também é aceitável. Chorar sobre o leite derramado é uma expressão popular na língua portuguesa, utilizada no sentido de reclamar ou se entristecer por algo de ruim que já aconteceu.A partir desta frase, surgiu outra expressão bastante popular entre os brasileiros: "não adianta chorar sobre o leite derramado", que significa não valer a pena lamentar algo que já passou. Esta expressão pode variar, de acordo com algumas regiões, para "não adianta chorar pelo leite derramado". Normalmente, estas expressões são utilizadas em um contexto de consolo.



Origem da expressão
De acordo com o Almanaque Brasil da Cultura Popular, a origem do ditado popular "chorar sobre o leite derramado" teria surgido a partir de uma história de camponeses.Uma jovem camponesa levava um balde com leite sobre a cabeça e, distraída pensando nas coisas que compraria com o dinheiro que recebesse com a venda do produto, acabou tropeçando, caindo e derramando todo o leite pelo chão. Ao ver a cena, a jovem chegou a conclusão de que não seria nada prático lamentar um fato que já havia ocorrido, pois nada faria com aquela situação se remediasse.
GIFs DO GRUPO 3
Grupo 4
Expressão idiomática
VIAJANDO NA MAIONESE
VIAJAR NA MAIONESE
É uma expressão idiomática usada para indicar que alguém fez ou disse alguma coisa sem lógica ou sentido, como uma bobagem ou um absurdo. É usada também para afirmar que alguém está distraído, que não está prestando atenção ao que está acontecendo.



Origem da expressão
A expressão surgiu nos presídios cariocas na década de 1970. A população carcerária, que tinha preconceito contra homossexuais, costumava modificar alguns verbos e expressões que pudessem ter duplo sentido. O verbo “servir”, por exemplo, era considerado gay. O ofício de “servir refeições” teve seu nome modificado para “pagar refeições”. A mesma coisa aconteceu com a expressão “escorregar no quiabo”, que na época era usada quando alguém falava uma besteira ou cometia uma gafe. Como a expressão também podia servir para tirar sarro de um homem que cometesse algum deslize afeminado, os presidiários trataram de separar as coisas, inventando uma nova gíria. Foi então que surgiu a expressão “viajar na maionese”, que, sem duplo sentido, passou a ser usada para referir a quem cometesse uma gafe.
Existem algumas teorias que tentam explicar a origem da expressão viajar na maionese. Desde viagens prometidas e não oferecidas por uma fábrica de maionese até uma frase utilizada nos presídios do Rio de Janeiro para indicar que se cometeu um erro. Nenhuma dessas versões é, contudo, considerada oficial.
A criação desta expressão poderá ter como base o próprio significado das palavras. O verbo viajar pode ser usado com o sentido de delirar ou alucinar. O substantivo maionese, com sentido figurado, indica um conjunto de coisas misturadas e confusas, ou seja, uma miscelânea, desordem ou confusão.
Exemplos de uso da expressão:
· Você está viajando na maionese com essa história!
· Desculpe a confusão, viajei na maionese!
· A conversa esteve ótima até que ela começou a viajar na maionese sem mais nem menos!
· Preste atenção! Sempre viajando na maionese!
· Aula de história: hora de viajar na maionese!
Nota: Existe também a expressão escorregar na maionese, mais usada com o sentido de cometer um erro, dar uma mancada.
GIF DO GRUPO 4
Grupo 5
Expressão idiomática
PISAR NA BOLA



Expressão idiomática
PISAR NA BOLA
PISAR NA BOLA é o mesmo que dar mancada, vacilar, errar com alguém, cometer um equívoco, vacilar, dar mole, decepcionar, não fazer o que foi combinado.
“Pisar na bola” quer dizer “decepcionar alguém com ou sem intenção”, “não fazer o que foi combinado”.
Pisar na bola é o mesmo que dar mancada, vacilar, errar com alguém, cometer um equívoco.
Alguns exemplos:
1- Paulo marcou um almoço e não compareceu. Ele pisou na bola comigo.
2- O funcionário não está fazendo o que o chefe pediu. Ele já pisou na bola duas vezes esta semana.
3- Ele vai ser demitido da companhia se pisar na bola novamente.
4-Caramba... o Pedrão pisou na bola comigo vei...Marquei de me encontrar com ele hoje aqui no Shopping e ele não veio...Pisou na bola legal.
Origem da expressão
A expressão idiomática pisar na bola teve sua origem no futebol, quando numa jogada de gol o jogador pisa na bola perdendo a oportunidade de balançar as redes.
GIF DO GRUPO 5
Grupo 6
Expressão idiomática
QUEBRAR O GALHO




Origem da expressão
A história mais conhecida sobre a origem do termo "quebrar o galho" diz que a expressão vem da religião Umbanda. Conta-se que uma das entidades espirituais mais conhecidas e procuradas para solucionar problemas é o Exu Quebra-Galho, que tem esse nome por ser um dominador das matas e florestas.
GIF DO GRUPO 6
Comments